Sábado, 18 de Maio de 2024

Bebê indígena enterrada viva está com 6 meses de vida em abrigo e aguarda por adoção




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Considerada um milagre após sobreviver 7 horas enterrada viva, a bebê indígena Analu Paluni Kamayura Trumai está saudável com seus 6 meses de vida. Ainda sem um lar, a menina permanece abrigada na Casa da Criança e do Adolescente Hygino Penasso, em Canarana, onde espera o resultado do processo de sua guarda.

A criança enterrada pela avó Topoalu Kamayura, 33, após o nascimento, e pela bisavó, Kutsamin Kamayurá, 57, foi resgatada por policiais militares da região do Xingú, no dia 5 de junho. Analu sofreu infecção generalizada, insuficiência respiratória, ficou internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passou por 2 procedimentos cirúrgicos.

Um mês depois a pequena guerreira recebeu alta e desde então tem se “desenvolvido bem”, conforme a coordenadora do Centro de Referencia e Assistência Social (Cras), Josiane Porsh. “Ela está crescendo normalmente, saudável, com todas as vacinas em dias, se desenvolvendo bem dentro dos parâmetros de uma criança da mesma idade”, relatou.

Além da visita dos pais, Analu também recebe acompanhamento médico e institucional do Cras rotineiramente. Enquanto o processo que definirá o destino de Analu aguarda a conclusão do estudo psicossocial, o processo criminal apura a autoria do crime de tentativa de homicídio pela avó e bisavó. Ambas cumprem medidas cautelares que impõe a restrição de aproximação da criança, apresentação regular em juízo e o uso de tornozeleira eletrônica.

O caso -  A criança foi colocada na vala por volta de 14h e resgatada às 21h. Por meio de uma denúncia anônima, a PM foi informada que uma indígena de 15 anos tinha dado à luz um bebê que logo em seguida havia sido enterrado ao lado da residência onde mora a família.


Autor:Redação AMZ Noticias


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