Sábado, 18 de Maio de 2024

Pará reforça ações da campanha que alerta para prevenção e cuidados com a doença mental




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A Campanha Janeiro Branco, que conscientiza a sociedade sobre a promoção e proteção da Saúde Mental, é fundamental para que a população conheça o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial no Sistema Único de Saúde (SUS), para que possa buscar orientação e ajuda quando necessário, ressalta a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Inspirado no Outubro Rosa, voltada ao câncer de mama, o Janeiro Branco surgiu em 2014, por iniciativa de um grupo de psicólogos do município de mineiro de Uberlândia, com base em informação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o aumento significativo das doenças mentais, o que preocupa os profissionais de saúde.

O mês de janeiro foi escolhido para a campanha, por seus idealizadores, em função do grande movimento da maioria das pessoas em relação às expectativas e desejos para uma boa saúde e bem-estar com a chegada de um novo ano. O objetivo é que em janeiro as pessoas comecem a fortalecer os cuidados com a saúde mental, por meio de esclarecimentos e conscientização da promoção de bem-estar físico, social e mental, e prevenção das doenças mentais.

Objetivos - De acordo com o site janeirobranco.com.br, os cinco objetivos da campanha são: “fazer do mês de janeiro o marco temporal estratégico para que todas as pessoas e instituições sociais do mundo reflitam, debatam, conheçam, planejem e efetivem ações em prol da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e das próprias instituições; chamar a atenção para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional na vida das pessoas; aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito das suas vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investir e garantir Saúde Mental e Saúde Emocional para si e ao seu redor; chamar a atenção das mídias e das instituições sociais, públicas e privadas, para a importância da promoção da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos, e contribuir, decisivamente, para a construção, o fortalecimento e a disseminação de uma “cultura da Saúde Mental” que favoreça, estimule e garanta a efetiva elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos e das instituições”.

Para o sucesso da campanha, são necessários serviços especializados para receber e cuidar das pessoas doentes, que precisam de atendimento multidisciplinar. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), serviços em diversos níveis de atenção, começando pela Unidade Básica de Saúde, a porta de entrada para o Sistema.

A coordenadora Estadual de Saúde Mental, Kelly Albuquerque, informou que a Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas trabalha com a reorientação do modelo assistencial, voltado a uma rede diversificada de serviços de base comunitária e territorial. “A rede se caracteriza por diferentes ações e serviços, que devem garantir o acesso a cuidados em saúde mental de forma ampliada, complexa e com articulação intersetorial, tendo como principal foco a reinserção social”, disse Kelly Albuquerque.

Assim, a RAPS, instituída pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria 3.088/2011, prevê a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental, e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas.

Essa Rede, cujas diretrizes e estratégias de atuação envolvem as três esferas de governo, é composta pela Atenção Básica de Saúde, Atenção Psicossocial, Atenção de Urgência e Emergência, Atenção Residencial de Caráter Transitório, Atenção Hospitalar e Estratégias de Reabilitação Psicossocial.

Acesso - A pessoa em sofrimento mental pode ir diretamente às Unidades Básicas de Saúde e aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs), onde a primeira etapa é o acolhimento. Porém, se estiver em crise, pode ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h) ou levada a um serviço de emergência psiquiátrica, como o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna.

“O acolhimento dessas pessoas e familiares é uma estratégia de atenção fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções com medicamentos e terapêuticas, quando necessárias, conforme cada caso”, explicou Kelly Albuquerque. Ela informou que os principais atendimentos em saúde mental são realizados nos CAPSs, onde o usuário é atendido próximo da família, com assistência multidisciplinar e cuidado terapêutico, de acordo com o quadro clínico.


Autor:AMZ Noticias com Roberta Vilanova


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