Quinta-Feira, 02 de Maio de 2024

Missão de apoio das Forças Armadas chega até as comunidades indígenas Santa Terezinha




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Nesta quinta-feira (06/08) uma equipe das Forças Armadas esteve no município de Santa Terezinha realizando atendimentos médicos na aldeia indígena Karajá Itxalá.

Esse trabalho faz parte de da Missão Xavante do Ministério da Defesa que está realizando atendimento esta semana aos indígenas na Região de São Felix do Araguaia e Santa Terezinha. Durante o atendimento oferecido com uma equipe de cinco médicos nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Clínica Geral, foram realizados testes para a covid-19 em pessoas com sintomas de síndrome gripal.

O trabalho realizado em Santa Terezinha teve o apoio da Prefeitura Municipal, da FUNAI e da SESAI e foram atendidos os indígenas das aldeias Maitery, Hawolará e Itxalá. Estiveram no local acompanhando os trabalhos o Prefeito Municipal Euclésio Ferreto, o coordenador regional da FUNAI Tenente Amaral e o Chefe da SESAI de São Félix do Araguaia Ronald.

A equipe das forças Armadas integradas por doze pessoas chegaram na aldeia em um Helicóptero HM-3 Cougar do Exército Brasileiro. O esforço conjunto envolve equipes da Secretaria Especial de Saúde Indígena e militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, que estão percorrendo as Terras Indígenas do Mato Grosso. Além de diagnosticar casos suspeitos de Covid-19, também distribuem álcool em gel 70% e kits de higiene.

Os profissionais dão orientações sobre isolamento social e uso de equipamentos de proteção individual, além de atuar em relação ao diagnóstico e ao tratamento de outras questões de saúde que afetam os indígenas. A Funai disponibilizou mil cestas básicas para as comunidades e o Ministério da Saúde enviou uma tonelada de suprimentos médicos, com medicamentos, equipamentos de proteção e testes para Covid-19. Um helicóptero HM-3 Cougar do Exército Brasileiro e embarcações da Marinha são utilizados no transporte de cargas e das equipes de saúde, conforme as necessidades levantadas junto às lideranças indígenas locais.

Esta segunda fase da operação é coordenada pelo Comando Conjunto Planalto. “Nosso trabalho caracteriza a união de esforço interministerial e de diversos órgãos das esferas municipal, estadual e federal. Com isso, temos a convicção de que os povos indígenas estarão mais protegidos nessa pandemia”, afirma o Comandante do 22º Batalhão de Infantaria, da capital de Tocantins, Coronel Carlos Gabriel Brusch Nascimento.

O Ministério da Defesa acionou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate ao novo coronavírus. Nesse contexto, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, os pedidos podem ser encaminhados ao Gabinete de Crise, que determina a melhor forma de atendimento.


Autor:AMZ Noticias com Assessoria


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