Sábado, 18 de Maio de 2024
Cinco pessoas foram parar na delegacia de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), entre elas o defensor público Leandro Jesus Pizarro Torrano, 34, após a Polícia Militar flagrar uma festa em sua residência, no bairro Jardim Maringá 1, nas primeiras horas da madrugada deste domingo (25).
Segundo os militares, no local havia mais de 60 pessoas consumindo bebida alcoólica e em desacordo com as normas sanitárias impostas pela pandemia da covid-19. Ao , ele assumiu o erro ao realizar a festa e esclareceu alguns pontos da ação. Conforme informações apuradas pela reportagem, a viatura foi acionada via 190 para uma ocorrência de perturbação de sossego público e aglomeração de pessoas, indicando uma festa no período de pandemia.
No local, quando os policiais se aproximavam, perceberam vários veículos estacionados por toda a rua, indicando grande quantidade de pessoas no local. Além disso, quase na porta da casa, foi possível ouvir o som alto, confirmando que uma festa estava em andamento. Consta ainda no relato policial que, várias pessoas que perceberam a presença da viatura, começaram a correr para os fundos da casa.
Durante a abordagem, os policiais disseram ainda que ouviram o defensor Leandro Pizarro pedindo para outra pessoa se apresentar como o dono da residência. Outro homem liberou a entrada dos militares, que perceberam grande movimentação no local. Consta no boletim de ocorrência que mais de 60 pessoas estavam na casa, onde os policiais encontraram uma pistola Glock .380 com registro vencido em 2016, em nome do defensor. Também encontraram maconha na bolsa de uma convidada, além de seda para fazer cigarro.
Segundo Leandro, ele fez uma festa na sua casa para alguns amigos, que aproveitaram para tocar instrumentos musicais, como violão e carron, mas segundo ele, esses amigos chamaram outras pessoas. “Que acarretou em uma quantidade de 33 pessoas. A polícia chegou, vistoriou minha casa inteira, virou minha casa para o ar e não foi encontrada drogas, eu não tenho vinculação com drogas”, explicou.
Como já citado, a única droga ilícita encontrada foi uma porção de maconha na bolsa pessoal de uma convidada. “Fui detido, não preso. Delegado me autuou por perturbação ao sossego”, disse ele. A mulher pega com maconha foi autuada como usuária.
Sobre sua arma com o registro vencido, Pizarro explica que “é uma irregularidade administrativa e que pode ser regularizada em qualquer momento, não se tratando de um crime”. Além disso, fez questão de deixar claro que não cometeu nenhum crime funcional. “Não tem porque vincular o meu cargo de defensor público, a Defensoria Pública com o que aconteceu. Eu errei, aglomerei, mas não havia droga, eu fui detido por perturbação ao sossego”, finalizou.
Autor:AMZ Noticias com Gazeta Digital
