Sábado, 18 de Maio de 2024

Passeata pede justiça pela morte de professora vitima de feminicídio em Pequizeiro do Tocantins




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Um grupo se reuniu na manhã desta quinta-feira (1°) para pedir justiça pela morte da professora Elisabeth Figueiredo, de 60 anos, que foi vítima de feminicídio em Pequizeiro, na região norte do estado.

O ato teve a participação de amigos, colegas de trabalho e parentes. Vestidas de preto e com balões da mesma cor, as manifestantes levaram mensagens de apoio e incentivo para as mulheres vítimas de violência doméstica.

"Foi uma violência estúpida, desnecessária, e isso choca. Tem sido difícil todos os dias acordar e aceitar essa realidade que ela não está presente nesse mundo", lamentou o filho da vítima, Paulo Henrique Zanotelli, de 38 anos.

A passeata começou por volta das 8h e percorreu a principal avenida da cidade. A professora Elisabeth Figueiredo era bastante conhecida e querida na cidade. Ela trabalhou por duas décadas na principal escola do município e também ajudou a fundar a Apae depois que se aposentou, se dedicando a educação inclusiva.

"Creio que o legado de educação, amor e inclusão tem que ser levado a diante e faço questão que a história dela seja conhecida porque não pode ficar em branco. Não pode ser uma lição esquecida, por mais amarga que seja. Essa violência não pode existir, não podemos aceitar que isso seja normal. Temos que educar nossos filhos para que isso não ocorra mais."

O crime - A professora Elisabeth Figueiredo, de 60 anos, foi encontrada morta dentro de casa no dia 6 de junho em Pequizeiro. O caso chegou a ser registrado na Polícia Militar como suicídio, isso porque após a morte, uma pessoa ligou para a PM informando que a professora havia se matado dentro de casa.

No dia 7 de junho o marido da vítima foi preso suspeito do assassinato. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Roberto Assis, o homem fugiu logo após cometer o crime. Ele capturado e levado para 45º DP de Colméia onde foi autuado em flagrante por feminicídio.

Segundo a Polícia Civil, durante o depoimento, o suspeito disse que a esposa teria cometido suicídio. Porém uma testemunha contou que viu o marido da vítima efetuando disparos de arma de fogo contra ela logo após uma discussão entre o casal.

Segundo testemunhas, o casal já teve várias brigas, mas a mulher nunca chegou a registrar uma denúncia contra o agressor, disse a polícia. Após os procedimentos legais, o homem foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Guaraí.


Autor:Redação AMZ Noticias


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