Sábado, 18 de Maio de 2024

Reportagem da TV Globo expõe “fila dos ossos” em Cuiabá durante às vésperas do Natal




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Uma matéria da TV Globo voltou a dar o que falar as vésperas do Natal, o material tem a ver com a  doação de comida provocou uma fila grande em Cuiabá. Algumas pessoas chegaram um dia antes na fila de doações. “Eu cheguei aqui mais ou menos 11h da manhã”, diz uma pessoa na fila da doação.

A distribuição de ossos com carne aconteceu na manhã desta quinta-feira. “Eu não estou trabalhando, só meu esposo. Então, tenho dois filhos, um é especial, e aí as coisas tem vezes que aperta bastante”, diz a dona de casa Renata Maria.

“A vida hoje está difícil demais, não tenho para comprar carne, não tem dinheiro que dá para comprar carne porque está muito absurdo de caro”, diz uma das pessoas que aguardavam a doação.

Os pacotes têm pedaços de ossos que sobram da desossa do boi, e ficam com um pouco da carne, cartilagem e gordura. Esse é o corte bovino mais barato que tem nos açougues. Há dois anos custava em média R$ 3 o quilo. Hoje, em alguns estabelecimentos, sai por até R$ 12.

Um açougue em Cuiabá faz a doação de ossos com carne há dois anos, mas a procura aumentou muito na pandemia. A distribuição é feita duas vezes por semana. Nesta quinta, na última doação antes do Natal, o que atraiu muita gente também foi a entrega de cestas básicas por grupos de voluntários. “Graças a Deus isso aqui com esse sacolão ajuda bem a gente”, diz a dona de casa Maria José de Souza.

“Quando eram apenas os ossinhos, era em média 150 a 200 pessoas, segunda quarta e sexta. Com a exposição, nós tivemos que diminuir a quantidade de dias: ficou só segunda e quinta, e é de 350 pessoas a 400 todos os dias que nós temos aqui agora”, conta Samara Rodrigues, dona do açougue.

“Quando a inflação, ela começa a sair do controle, novamente quem vai ser mais atingido, quem vai perder esse poder de compra são as pessoas mais pobres. O Brasil está em uma situação de estagnação, falta de crescimento, você não gera empregos e isso também gera dificuldade de você conseguir adquirir bens e serviços. E um terceiro fator também é que outros produtos aumentaram o preço, principalmente energia e combustíveis, e isso acaba competindo com a cesta de alimentos”, explica o economista Feliciano Azuaga, que prossegue.


Autor:AMZ Noticias com Assessoria


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