Terca-Feira, 30 de Abril de 2024

Sargento da PMMT mata colega de farda após ser ameaçado e tira a própria vida após ser preso




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O sargento da Polícia Militar de Mato Grosso, Gabriel Castela Cardoso, 34, tirou a própria vida no final da tarde do domingo (22), o fato ocorreu um dia após matar o colega de farda Willian Ferreira a tiros, em São José do Rio Claro (315 km a Médio norte). Ele estava preso no batalhão da cidade quando atirou em sua cabeça. 

Segundo informações apuradas, Gabriel conseguia transitar pelo presídio normalmente e após receber a visita de seu irmão e ler o termo de prisão onde relatava que ele matou o colega por motivo torpe, saiu andando naturalmente pela porta central e foi até o carro, pegou uma arma que estava escondida e atirou em sua própria cabeça.

O Sargento Gabriel foi socorrido ainda com vida, mas ainda assim não resistiu a gravidade dos ferimentos e morreu minutos depois.  No sábado (21), Gabriel matou o sargento Willian Ferreira a tiros, no interior de uma unidade policial, após um desentendimento. O chefe da Polícia Militar, Alexandre Correa Mendes, disse que os dois militares já tinhas rusgas antigas e relatos de animosidade prévia.

Entenda o caso - Na noite de sábado (21),  o sargento da Polícia Militar, William Nascimento,  foi morto pelo colega de farda, Gabriel Castella Cardoso, em São José do Rio Claro (295 km de Cuiabá), ele teria ameaçado Gabriel de morte minutos antes do ocorrido. De acordo com os autos do depoimento de Castella, obtido com absoluta exclusividade pelo Folhamax, os dois teriam uma rusga antiga por conta do sumiço de uma arma apreendida durante uma ocorrência de tráfico de drogas.

Ainda segundo o documento, William estava tratando Gabriel de forma ríspida e não respondeu a continência e nem o cumprimento de 'boa noite' feito por Castella. Em seguida, o atirador perguntou se a vítima estaria bem e ele respondeu de forma autoritária: “Tudo bem, por quê?” 

Gabriel teria apontado o atraso de William, que deveria ter se apresentado no batalhão da PM às 18 horas, mas chegou no local uma hora depois. Após ser repreendido, William, que já estava alterado, teria elevado o tom ainda mais e começou a pedir respeito ao atirador, dizendo que era mais antigo e que deveria ser respeitado, senão iria matar Castella. Foi então que Nascimento avançou com o braço esticado em direção a Gabriel, que começou a recuar e, se sentindo ameaçado, efetuou os disparos.

Gabriel relatou, ainda, que era perseguido por William. A rusga se intensificou após uma ocorrência de tráfico de drogas e porte de arma de fogo, ocasião em que o artefato foi, supostamente, extraviado. Porém, os militares responsáveis pelo caso negaram o sumiço do revólver. No entanto, William teria tomado as dores de um dos agentes envolvidos no caso e passou a assediar Gabriel moralmente. Depois disso, outro atrito veio à tona em uma nova apreensão de drogas.

Diante da situação, Gabriel chegou a procurar o vereador Pelezinho, para que ele pudesse dormir em outro lugar que não fosse o quartel, pois estava temeroso por sua vida. O militar também contou ao irmão que estava com medo de morrer. O irmão, por sua vez, entrou em contato com os superiores de Gabriel, que disseram para ele ficar tranquilo que nada de ruim iria acontecer com ele. Após o crime, Gabriel permaneceu no local e estaria fumando na cozinha ainda armado. Um dos policiais tomou a arma do rapaz, temendo que ele pudesse atentar con

Diante das tragédias, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou por meio de nota que o comandante de São José do Rio Claro foi exonerado do cargo, e uma investigação foi aberta para apuração dos fatos e reforçou que o Governo de Mato Grosso não coaduna com nenhum tipo de violência ou abuso de autoridade.

Veja a nota na íntegra - A respeito da morte do policial investigado por assassinar o colega, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informa que já está adotando todas as providências necessárias: 1º Determinou a exoneração do comandante da 18ª Companhia de Polícia Militar de São José do Rio Claro; Por 2º - Iniciou investigação minuciosa para apuração de todos os fatos. E, a Polícia Militar instaurou inquérito para as averiguações cabíveis e por 3º - Também foi determinado que o comandante-geral da Polícia Militar, Alexandre Mendes, se desloque até o município de São José do Rio Claro para acompanhar de perto o andamento das investigações.


Autor:Redação AMZ Noticias


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